
Prisões Revolucionárias: Braço Direito de Ex-Vereador e Laranja Capturados em Grande Operação Anticorrupção!
Prisões Preventivas em Operação Contra Lavagem de Dinheiro
Recentemente, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deu início à 4ª fase da Operação Tromper, resultando na prisão preventiva de cinco indivíduos, incluindo o ex-vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, conhecido como Claudinho Serra. Os mandados de prisão foram emitidos com base em investigações que revelam envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Além do ex-vereador, foram detidos seu ex-motorista, Carmo Name Júnior, e o empresário Cleiton Nonato Correia, que dirige a empresa GC Obras de Pavimentação Asfáltica Ltda. Ambos já haviam sido implicados em fases anteriores da operação. Carmo Name é destacado como o "braço direito" de Claudinho, sendo reportado como responsável por intermediar propinas de empresas contratadas pela Prefeitura de Sidrolândia. Cleiton é acusado de atuar como "laranja" em um esquema de licitações fraudulentas, relacionado a Edmilson Rosa, outro investigado no caso.
As prisões preventivas foram determinadas para assegurar a ordem pública e preservar a investigação. De acordo com os relatos do Gaeco, Carmo Name, anteriormente detido, estava sob monitoramento eletrônico e ocupou cargos no governo municipal. Ele teria facilitado o recebimento de propinas, conforme evidenciado em delações e denúncias anteriores. Essa dinâmica inclui acordos com diversas empresas que atuam na área de engenharia e pavimentação.
Cleiton Correia, dono da GC, é suspeito de estar envolvido em um esquema de licitações irregulares, que garantiu contratos valiosos a empresas ligadas a Edmilson Rosa. O Gamco também observou que o grupo criminoso continuou suas atividades mesmo após operações anteriores, o que levanta preocupações sobre a persistência da corrupção em setores públicos.
Outras prisões ocorreram simultaneamente, afetando indivíduos como Arielle Sousa, ex-secretária de Esportes, e o engenheiro civil Jonas Kachorroski, com a investigação se ampliando para cobrir uma rede mais vasta de corrupção na administração municipal.
Esta fase da operação, que contou com a colaboração de várias forças de segurança, busca expor a magnitude do esquema, que envolve quantias significativas de propinas pagas a servidores públicos. As ações seguem em curso, com o objetivo de desmantelar essa organização e garantir a integridade dos processos licitatórios e a gestão pública.
As investigações continuam, e novas informações devem surgir à medida que a operação avança, destacando a importância da transparência e da responsabilidade no setor público.