Casal Intrigado: Batalha Judicial pela Guarda de um Bebê Reborn!
Em Goiânia, uma situação inusitada gerou grande repercussão entre juristas e nas redes sociais: um casal se envolveu em uma disputa judicial pela guarda de uma boneca do tipo “bebê reborn”, que se destaca por seu realismo e por imitar recém-nascidos.
A história começou quando um dos parceiros procurou assistência legal, alegando que a boneca tinha um papel importante na estrutura familiar que formaram juntos. Após o término do relacionamento, a mulher buscava garantir a posse da boneca, enquanto o ex-companheiro também expressava forte apego emocional a ela, desejando a guarda da figura.
Além da disputa pela boneca em si, o casal também contestava o controle de um perfil da boneca no Instagram. Essa conta já estava gerando receitas por meio de publicações e parcerias, o que aumentou a complexidade do caso. A situação se intensificou com pedidos de divisão dos gastos relacionados à boneca e seu enxoval, enfatizando que a ligação emocional não poderia ser substituída por uma nova boneca.
Embora a solicitação de guarda da boneca tenha sido considerada juridicamente inviável, a parte interessada mostrou-se disposta a continuar buscando ajuda legal em assuntos relacionados à rede social. A negativa em seguir com a ação, no entanto, causou descontentamento.
Os “bebês reborn”, produzidos artesanalmente, variam entre R$ 3 mil e R$ 10 mil e são frequentemente utilizados para fins terapêuticos ou como forma de memorial para crianças falecidas. O fenômeno das bonecas reborn tem crescido, tanto no mercado quanto na cultura popular. Recentemente, um encontro de admiradores ocorreu no Parque Ibirapuera, destacando o interesse por essas figuras.
A relevância social das bonecas foi reconhecida, com a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovando um projeto para instituir o “Dia da Cegonha Reborn”, que será celebrado em 4 de setembro. A proposta assevera o papel simbólico e afetivo das bonecas na vida das pessoas.
A popularidade das bonecas trouxe à tona outros debates legais, como o projeto que visa proibir a entrada de bonecas reborn em hospitais, dada a confusão que elas podem causar. Esses incidentes apontam os desafios que o sistema jurídico enfrenta ao lidar com novas formas de afeto, propriedade e convivência, refletindo mudanças nas relações sociais contemporâneas.
De fato, a discussão sobre esses temas evidencia como a sociedade evolui, impactando diretamente no campo do Direito, que deve se adaptar e encontrar soluções para questões cada vez mais complexas.
