Auxiliares da Educação Básica em MG Garantem Salário Mínimo: Uma Vitória Importante!

Após meses de mobilizações, uma nova lei foi sancionada em Minas Gerais, garantindo que os auxiliares de serviços da educação básica (ASBs) recebam pelo menos um salário mínimo, atualmente fixado em R$1.518. A maioria desses trabalhadores são mulheres que enfrentavam condições difíceis devido aos baixos salários.

Com essa mudança, aproximadamente 38 mil profissionais que atuam na limpeza, organização e preparação de refeições nas escolas públicas do estado serão beneficiados. A legislação surgiu a partir de uma proposta da Assembleia Legislativa, construída em colaboração com representantes do setor e sindicatos, e faz parte de um projeto mais amplo que prevê um reajuste salarial de 5,26% para todos os servidores da educação básica, incluindo servidores inativos e contratados temporariamente.

A aprovação da lei é resultado de um intenso esforço coletivo, que incluiu paralisações e manifestações. Em datas como 21 de março e 8 de abril, os trabalhadores se mobilizaram, mostrando a força de sua reivindicação.

Beatriz Cerqueira,, responsável por promover a proposta, celebrou a conquista nas redes sociais, enfatizando que a nova regra impede que o governo estadual pague menos que o salário mínimo para os auxiliares de serviços da educação.

Além do aumento salarial, os ASBs também buscam um adicional de insalubridade, dado que a atividade frequentemente envolve exposição a riscos físicos e químicos, como o contato com produtos de limpeza e lixo. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG) afirma que, mesmo com a nova legislação, o governo ainda nega o pagamento desse adicional.

Essa situação ocorre em meio a um cenário em que a administração estadual foi capaz de aprovar um significativo aumento salarial para altos cargos, revelando um contraste acentuado nas remunerações.

A nova legislação é uma vitória importante para os auxiliares de serviços da educação, mas a luta continua por melhores condições de trabalho e remuneração justa para todos os profissionais da educação.

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